Nos casamos em Dezembro, depois das festas de fim de ano, lua-de-mel, era hora de voltar a rotina, começar o ano, estávamos nos mudando para o Caribe, morar de Jan a Dez/09, por causa da faculdade do meu marido. Por causa da minha "falta" de visto americano, tivemos que fazer uma pequena viagem, saímos do Galeão (RJ) com destino à Caracas (Venezuela), passaríamos um dia lá e depois iríamos para Port Of Spain (Trinidad e Tobado), mais um dia lá e finalmente pegaríamos um vôo com destino à Grenada (Caribe).
( Chegamos na Venezuela às 6h da manhã, um calor, sol forte saindo, pegamos um taxi e fomos em direção ao "hotel" que meu marido tinha feito as reservas, no caminho, nos deparamos com um cenário assustador, carros ultra-velhos, com 500 cores, do lado esquerdo, centenas de casas de madeira, pareciam as favelas do RJ, só que 300 vezes piores, mais pobres, as pessoas pareciam mal encaradas, chegamos no tal "hotel", a primeira vista, parecia bom, mas logo descobrimos que nossas reservas NÃO TINHAM SIDO FEITAS, e que eles não tinham vagas, a sorte e que não tínhamos pago nada.
Saímos de lá com as malas de 23kg mais a mochila, até aí tudo bem, se a rua não tivesse crateras com água, pedras e de terra, eu estava morrendo pra carregar minha mala, meu marido até me ajudava, mas não dava pare ele carregar as 2 malas juntas. Depois de andarmos uns 5 minutos, encontramos outro "hotel", chegamos na recepção, o cara nos atendeu super mal, e ainda pediu o pagamento adiantado!!! Fomos pro quarto, quando entramos, a 1a vista era jeitosinho, mas foi passar 5 minutos lá dentro, para ver que a situação era periclitante. Fui ao banheiro e achei: na janela havia uma teia de aranha e um "prestobarba rosa usado", na pia, um sabonete, usado também, pra variar ¬¬'. A única coisa que prestava era o ar condicionado.
Sentamos na cama, e advinha o que encontramos? Além de cabelo de mulher, tinha uns mosquitos mortos! Pode parecer que estou exagerando, mas juro pela minha felicidade! No mesmo momento meu marido decidiu que iríamos embora, eu queria que ele pegasse o dinheiro de volta com o cara da recepção, afinal, não ficamos nem 30 minutos na espelunca, mas ele preferiu deixar para lá, isso já era quase 8h e o sol já estava nos castigando, andamos sei lá mais por quanto tempo e achamos! Uma rua asfaltada e um hotel 5 estrelas.
Entramos no tal hotel 5 estrelas, se não me engano o nome era algo com Playa, fomos para a recepção para fazer o check-in, chegando lá, o rapaz (moça -rs) que nos atendeu era a gentileza em pessoa, meu marido falando com ele em espanhol e o cara teimando em falar com ele em inglês, começamos a tentar começar a fazer o check-in, mas o cara nos disse que isso só era possível a partir das 11h, mas que um rapaz iria levar as nossas malas para o quarto em que ficaríamos hospedados.
Estávamos tão cansados e traumatizados com os 2 lugares anteriores que nem ligamos em esperar por quase 3h para ir pro quarto. Entregamos as malas para o carregador e ficamos com as mochilas, fomos dar uma volta pelas redondezas do hotel, tinha uma Marina, uma praia particular e a piscina, decidimos deitar para descansar nas espreguiçadeiras perto da piscina, afinal, já tínhamos andado bastante e as mochilas estavam bemmm pesadas, o problema é que dormimos!!! Acordamos com o sol batendo no nosso rosto e as pessoas que passavam por nós para ir pra piscina, nos olhando com cara de ponto de interrogação, e não era para menos, estávamos de jeans, tênis e camiseta dormindo praticamente a beira da piscina (rs).
Saímos do hotel e fomos dar uma volta pelas redondezas, o contraste entre pobreza e "riqueza" era gritante, a rua do hotel era asfaltada, limpa, mais era só dobrar a esquina que nos deparávamos com um valão, ruas esburacadas e todo o comércio era protegido por grades! Encontramos uma barraquinha e decidimos comprar algo, um salgado que parecia pastel e um suco de laranja, o mais engraçado era que um dos ingredientes do suco de laranja era ACEITE DE NARANJA (óleo de laranja !?!) Voltamos pro hotel, ainda tínhamos umas 2h para esperar, fomos para o terraço, apesar de ter uma placa bem grande dizendo que era proíbida a entrada, ficamos por lá, sentados no chão, conversando, rindo de como o dia tinha começado e vendo alguns sites na internet.
Finalmente 11h, fomos para o quarto, tomamos banho e desmaiamos na cama, nem lembro que hora acordamos, decidimos dar uma volta pela "cidade", meu marido com medo de ser assaltado, tirou relógio, aliança e trouxe pouca quantia em dinheiro para a rua, paramos em um barzinho, também com grades, e o cara que nos atendeu, foi a pessoa mais simpática que encontramos no país (tirando o recepcionista do hotel que estávamos), depois voltamos para o hotel, tomamos banho e para o restaurante, depois demos uma volta pela praia. Fomos dormir cedo, acordamos às 4h, pois nosso vôo era às 7h, fizemos o check-out, e partimos pro aeroporto com a promessa de nunca mais voltar à Venezuela!
(10/01/2009) Pegamos nosso vôo e chegamos em Port Of Spain (Trinidad e Tobago) por volta das 10h, lá o clima era totalmente outro, pessoas amigáveis, o taxista que nos levou até o hotel, era gente boníssima, nos fez um desconto e disse que se precisacemos dele, era só ligar. Chegamos no lugar aonde iríamos ficar, tipo um albergue, mas um lugar aconchegante, a recepcionista do lugar era a simpatia em pessoa, fomos pro quarto, jogamos nossas coisas, tomamos banho, trocamos de roupa e fomos almoçar, fomos para um restaurante chinês, a comida era boa, pena que era muito apimentada pra mim.
A tarde fomos dar uma volta pelas redondezas, passamos em um mercadinho e compramos balas, iogurtes, agua, coisas básicas para passarmos o resto do dia, a noite fomos jantar em um restaurante indiano, lindo o lugar, comida maravilhosa! No dia seguinte, a dona do lugar nos preparou um café da manhã com café com leite, pão e ovos mexidos, o mesmo taxista foi nos buscar logo depois e foi parando em lugares lindos para tirarmos foto. Chegamos no aeroporto bem cedo, ficamos rodando, almoçamos por lá, e pra nossa surpresa, todo turista que está deixando o país, recebe $100 da moeda de lá (rsrs).
Finalmente às 15h pegamos nosso vôo para Grenada, nosso destino final! Chegamos em Grenada às 16h de um domingo, mortos de cansaço, fome e cheios de curiosidade para conhecer o lugar...
Isso foi o que aconteceu na nossa "pequena viagem, o resto, é história.
( Chegamos na Venezuela às 6h da manhã, um calor, sol forte saindo, pegamos um taxi e fomos em direção ao "hotel" que meu marido tinha feito as reservas, no caminho, nos deparamos com um cenário assustador, carros ultra-velhos, com 500 cores, do lado esquerdo, centenas de casas de madeira, pareciam as favelas do RJ, só que 300 vezes piores, mais pobres, as pessoas pareciam mal encaradas, chegamos no tal "hotel", a primeira vista, parecia bom, mas logo descobrimos que nossas reservas NÃO TINHAM SIDO FEITAS, e que eles não tinham vagas, a sorte e que não tínhamos pago nada.
Saímos de lá com as malas de 23kg mais a mochila, até aí tudo bem, se a rua não tivesse crateras com água, pedras e de terra, eu estava morrendo pra carregar minha mala, meu marido até me ajudava, mas não dava pare ele carregar as 2 malas juntas. Depois de andarmos uns 5 minutos, encontramos outro "hotel", chegamos na recepção, o cara nos atendeu super mal, e ainda pediu o pagamento adiantado!!! Fomos pro quarto, quando entramos, a 1a vista era jeitosinho, mas foi passar 5 minutos lá dentro, para ver que a situação era periclitante. Fui ao banheiro e achei: na janela havia uma teia de aranha e um "prestobarba rosa usado", na pia, um sabonete, usado também, pra variar ¬¬'. A única coisa que prestava era o ar condicionado.
Sentamos na cama, e advinha o que encontramos? Além de cabelo de mulher, tinha uns mosquitos mortos! Pode parecer que estou exagerando, mas juro pela minha felicidade! No mesmo momento meu marido decidiu que iríamos embora, eu queria que ele pegasse o dinheiro de volta com o cara da recepção, afinal, não ficamos nem 30 minutos na espelunca, mas ele preferiu deixar para lá, isso já era quase 8h e o sol já estava nos castigando, andamos sei lá mais por quanto tempo e achamos! Uma rua asfaltada e um hotel 5 estrelas.
Entramos no tal hotel 5 estrelas, se não me engano o nome era algo com Playa, fomos para a recepção para fazer o check-in, chegando lá, o rapaz (moça -rs) que nos atendeu era a gentileza em pessoa, meu marido falando com ele em espanhol e o cara teimando em falar com ele em inglês, começamos a tentar começar a fazer o check-in, mas o cara nos disse que isso só era possível a partir das 11h, mas que um rapaz iria levar as nossas malas para o quarto em que ficaríamos hospedados.
Estávamos tão cansados e traumatizados com os 2 lugares anteriores que nem ligamos em esperar por quase 3h para ir pro quarto. Entregamos as malas para o carregador e ficamos com as mochilas, fomos dar uma volta pelas redondezas do hotel, tinha uma Marina, uma praia particular e a piscina, decidimos deitar para descansar nas espreguiçadeiras perto da piscina, afinal, já tínhamos andado bastante e as mochilas estavam bemmm pesadas, o problema é que dormimos!!! Acordamos com o sol batendo no nosso rosto e as pessoas que passavam por nós para ir pra piscina, nos olhando com cara de ponto de interrogação, e não era para menos, estávamos de jeans, tênis e camiseta dormindo praticamente a beira da piscina (rs).
Saímos do hotel e fomos dar uma volta pelas redondezas, o contraste entre pobreza e "riqueza" era gritante, a rua do hotel era asfaltada, limpa, mais era só dobrar a esquina que nos deparávamos com um valão, ruas esburacadas e todo o comércio era protegido por grades! Encontramos uma barraquinha e decidimos comprar algo, um salgado que parecia pastel e um suco de laranja, o mais engraçado era que um dos ingredientes do suco de laranja era ACEITE DE NARANJA (óleo de laranja !?!) Voltamos pro hotel, ainda tínhamos umas 2h para esperar, fomos para o terraço, apesar de ter uma placa bem grande dizendo que era proíbida a entrada, ficamos por lá, sentados no chão, conversando, rindo de como o dia tinha começado e vendo alguns sites na internet.
Finalmente 11h, fomos para o quarto, tomamos banho e desmaiamos na cama, nem lembro que hora acordamos, decidimos dar uma volta pela "cidade", meu marido com medo de ser assaltado, tirou relógio, aliança e trouxe pouca quantia em dinheiro para a rua, paramos em um barzinho, também com grades, e o cara que nos atendeu, foi a pessoa mais simpática que encontramos no país (tirando o recepcionista do hotel que estávamos), depois voltamos para o hotel, tomamos banho e para o restaurante, depois demos uma volta pela praia. Fomos dormir cedo, acordamos às 4h, pois nosso vôo era às 7h, fizemos o check-out, e partimos pro aeroporto com a promessa de nunca mais voltar à Venezuela!
(10/01/2009) Pegamos nosso vôo e chegamos em Port Of Spain (Trinidad e Tobago) por volta das 10h, lá o clima era totalmente outro, pessoas amigáveis, o taxista que nos levou até o hotel, era gente boníssima, nos fez um desconto e disse que se precisacemos dele, era só ligar. Chegamos no lugar aonde iríamos ficar, tipo um albergue, mas um lugar aconchegante, a recepcionista do lugar era a simpatia em pessoa, fomos pro quarto, jogamos nossas coisas, tomamos banho, trocamos de roupa e fomos almoçar, fomos para um restaurante chinês, a comida era boa, pena que era muito apimentada pra mim.
A tarde fomos dar uma volta pelas redondezas, passamos em um mercadinho e compramos balas, iogurtes, agua, coisas básicas para passarmos o resto do dia, a noite fomos jantar em um restaurante indiano, lindo o lugar, comida maravilhosa! No dia seguinte, a dona do lugar nos preparou um café da manhã com café com leite, pão e ovos mexidos, o mesmo taxista foi nos buscar logo depois e foi parando em lugares lindos para tirarmos foto. Chegamos no aeroporto bem cedo, ficamos rodando, almoçamos por lá, e pra nossa surpresa, todo turista que está deixando o país, recebe $100 da moeda de lá (rsrs).
Finalmente às 15h pegamos nosso vôo para Grenada, nosso destino final! Chegamos em Grenada às 16h de um domingo, mortos de cansaço, fome e cheios de curiosidade para conhecer o lugar...
Isso foi o que aconteceu na nossa "pequena viagem, o resto, é história.