quinta-feira, março 11, 2010

Sou uma Mulher...

Sou uma mulher que já morreu de amores, mas renasceu para ver o sorrizo de alguém especial.
Uma mulher que já chorou muito, mas riu em dobro.
Que já caiu, e levantou bem mais forte.
Que fala o que pensa, sem pensar nas consequências futuras.
Que não segue tendências, faz sua moda.
Sou uma mulher que não mede esforços para conseguir o que quer.

Sou uma mulher que ama fazer novos amigos, mas nem por isso esquece de cultivas os antigos.
Que ainda acredita que o mundo ainda pode mudar.
Que sente a falta de alguém para beijar, abraçar e dizer que ama.
Sou uma mulher que nem sempre tem as respostas que quer.
Que sonha muito, mas não tira os pés do chão.

Sou uma mulher que sabe o que quero ser.
Que possui apenas uma vida e faço de tudo para torná-la melhor.
Que ainda tem um brilho nos olhos, mesmo depois de um dia difícil.
Sou uma mulher que riu, chorou e sofreu, mas também aprendeu que o não me manta, só me fortalce.
Sou uma mulher que agradece por tudo o que viveu.
Sou alguém que amadureceu muito como pessoa, mas principalmente como mulher.

Escrito em 07/04/2008

Countdown!

  Hoje chorei, chorei até perder as forças e os olhos ficarem vermelhos e inchados. O motivo? Os mesmo de sempre, a espera do visto, saudades do marido, medo de não conseguir preparar as coisinhas do bebê. 

  Um turbilhão de emoções me invadiu, sai do computador aos prantos, sentei no chão aos pés da cama, orei a Deus pedindo forças, pedindo para que agilizasse o processo do visto. Depois de quase 15 minutos em estado "catatônico", ouço um barulho no computador, era uma mensagem do meu marido dizendo que chega no Brasil dia 02/04. Fiquei sem palavras, agradeci tanto a Deus por ter me dado ao memos uma notícia boa, melhor, ótima, maravilhosa! 

 Esqueci de tudo, enxuguei as lágrimas e comecei a contar os para ver o meu amor novamente.

quarta-feira, março 10, 2010

Crônica sobre os 20 e poucos anos

Ter 20 e pouco anos é quamdo você pára de curtir tanto as  "baladas" com os amigos e começa a imaginar a sua vida daqui a 4 ou 5 anos. A insegurança bate, você se sente inseguro e indaga: Onde eu estou agora?

Você avalia o seu trabalho e mais uma vez uma nova pergunta aparece na sua cabeça: -Será que é isso mesmo que eu quero fazer durante toda a minha vida? Procurar um novo emprego, mudar de ramo, começar do zero: também assusta, e muito! Começamos a nos impor limites, dividimos nossas vidas em 2 partes: o que é aceitável e o que não é.

Em pouco tempo mudamos nosso humor, nos sentimos seguros e inseguros em minutos, choramos e rimos usando todas as nossas forças. Tesmos nossos corações feridos em pensar como alguém pode nos causar tanta dor, ou então se pergunta o porque de não encontrar alguém legal, descente o suficiente para que ve tenha vontade de conhecer melhor..
Seus amigos estão namorando. noivando, casando e tendo filhos, e você, aonde está? Continua solteiro, mas não por opção, mas sim por falta de uma opção de preste. Ficar "ficando", ficar com alguém só por uma noite começa a parecer a coisa mais rídicula do mundo, agir como um idiota antes era normal, muitas vezes até sadio, agora se torna patético.

Antes você se preocupava com a roupa que iria usar na festinha do "meio-da-semana", ligava o rádio no último volume e ouvia sua música favorita, trocava o dia pela noite, ia dormir quando todos estavam acordando. Preocupações!? Eram poucas, meras futilidades, a festa de fulano, o futebol com os amigos, as compras com as amigas, o cinema com aquela gatinha.

E agora, com o o que você se preocupa!? Com a monografia da pós, com o prazo de entregar seu trabalho no serviço, com o dinheiro, com o futuro. Agora ouvir sua música favorita, só se for no MP3, dormir de madrugada? Só se for para terminar um trabalho, é, chegamos a um quarto de nossas vidas, nossos 20 e poucos anos.

É certo afirmar que todos que lerem esse texto, irão encontrar algo em comum, algo que viveram, estão vivendo. A sociedade, a família, o emprego nos pressionam, estamos numas das melhores e piores épocas das nossas vidas, tentando fazer o melhor para evoluir.

Temos força, liberdade, responsabilidade e apesar da "pouca idade", maturidade, estamos crescendo e criando juízo suficiente para valorizar, decidir o que realmente deve permanecer em nossas vidas.

Escriem 10/04/2008

A Espera de um... VISTO


Vistos demoram mais que uma gravidez, lá se vão 11 meses de espera, documentos mandados, e-mails recebidos e muito $$ gasto...

Tem sido difícil esperar uma resposta, tem sido difícil olhar para o e-mail todo dia e não ter nenhum a posição deles, acreditei que hoje, depois de exatas 2 semanas com os últimos documentos que foram pedidos em mãos, o NVC mandaria um e-mail dizendo que recebeu a papelada e qual era o próximo passo.

O relógio marcou 14h, 16h, 18h, 19h e nenhum e-mail, chorei de raiva, frustração, angustia, tristeza minha vontade era de sumir e a sensação que tomava conta de mim, era de que esse pesadelo nunca iria acabar, que eu nunca sairia do país pra poder ficar junto do meu marido novamente.


Será que eles não se dão conta de que isso não é um visto de turismo, trabalho, estudo, mas sim um visto de ESPOSA! Será que não é pensado que um casal, uma família está separada por causa disso, por causa de toda essa demora?

Sei que eles não tem só o meu processo de visto para analisar, mas será que não tem uma maneira de fazer com que o processo seja mais rápido, menos penoso? Tento ser uma pessoa forte, poucas vezes deixo transparecer que estou preocupada com o visto, que morro de saudades do marido e que choro sozinha no quarto, mas as vezes a dor de saudade, a angústia da espera tomam conta de mim e deixo que as lágrimas rolem sobre o meu rosto, lavem minh’alma.


Fico triste por estar longe do meu marido há 2 meses e 21 dias, por ele não poder estar acompanhando a minha gestação de perto, por não ter ido a 1ª ultrasom do nosso filho, não ter sentido o 1º chute, fico triste por ir pro quarto a noite e deitar na cama vazia, de não tê-lo pra me abraçar quando estou triste, pra rir das minhas piadas, de sair nos fins de semana ou passar o dia dentro de casa vendo TV. As vezes me sinto a pessoa mais frágil do mundo, tenho meus medos, minhas dúvidas e queria o colo dele, ouvir a voz dele me dizendo que tudo irá ficar bem.

Tento não ficar preocupada ou triste para não passar nenhum desses “estresses” para o bebê, mas confesso que as vezes é quase impossível se manter calma, tenho meus ataques de raiva, tristeza, mal humor, desacredito que um dia finalmente irei acordar, olhar meus e-mails e a tão sonhada e esperada resposta do NVC estará lá.

Espero que em breve eu esteja com meu visto nas mãos e a certeza de que o pesadelo terminou...